quinta-feira, 28 de maio de 2009

Do it

Deus! Como é bom!
Com é bom sentir isso!
Prazer!
Semana perfeita!
Novo empreendimento...
Saída às compras...
Novo ambiente de trabalho, com pessoas super bacanas...
Inspirações culturais...
Inspirações gastronômicas...
Inspirações etílicas...
Resultados profissionais...
A saúde e a estética comprovadamente em dia...
E uma sensação de realização!
E de presente, para mim mesma: um Quiche de Cebola (ainda no forno!), um Malbec Argentino e Lenine!
Eu mereço!

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta

Se sujou, cai fora
Se da pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance

Se tá puto, quebre
Tá feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
E não se submeta

(Lenine - Do it)

Update [1]: Você já se apaixonou por você mesmo?! Acabei, mais uma vez, de me sentir assim: apaixonada por mim! O vinho já estava fabuloso, mas o Quiche ficou f-a-n-t-á-s-t-i-c-o!!!!

Update [2]: Em determinadas circunstâncias (ic!), diga-se de passagem as últimas dos últimos tempos!, eu adouro! a minha companhia!

Update [3]: Algum tempo (ic!) depois... tentando trabalhar (ic!)... Dâaaiiií! (ic!)...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Um Bonito Dicionário

Então...
Não sei quem é o autor...
Mas achei realmente bonito!
E pra eu não esquecer, transcrevo pro meu espaço:

UM BONITO DICIONÁRIO

SAUDADE
é quando o momento tenta fugir da recordação para aparecer
de novo e não consegue.

RECORDAÇÃO
é quando, sem autorização,
o teu pensamento torna a mostrar um episódio.

ANGÚSTIA
é um nó muito bem apertado no meio da tranquilidade.

PREOCUPAÇÃO
é como uma cola que não deixa sair do teu pensamento
aquilo que nem sequer aconteceu.

INDECISÃO
é quando tu sabes muito bem o que queres,
mas lhe parece que deverias optar por outra coisa.

SEGURANÇA
é quando a ideia se cansa de procurar e para.

INTUIÇÃO
é quando o teu coração dá um salto no futuro e
regressa imediatamente.

PRESSENTIMENTO
é quando passa pela tua mente o
"trailer” de um filme que pode muito bem nem acontecer.

VERGONHA
é um pano preto que tu queres que te cubra naquela hora.

ANSIEDADE
é quando os minutos parecem intermináveis
para conseguires o que queres.

INTERESSE
é um sinal de exclamação ou
de interrogação no final do sentimento.

SENTIMENTO
é a língua que o coração usa quando
necessita de mandar alguma mensagem.

RAIVA
é quando o leão que vive em ti mostra os seus dentes.

TRISTEZA
é uma mão gigante que aperta o coração.

FELICIDADE
é um momento que não tem pressa nenhuma.

AMIZADE
é compartilhar a vida com aqueles que amas,
por mais diferentes que eles sejam.

CULPA
é quando tu estás convencido que podias ter feito algo
diferente, mas que nem sequer o tentaste.

LUCIDEZ
é um acesso de loucura ao contrário.

RAZÃO
é quando o cuidado aproveita que a emoção
esteja a dormir e toma o comando.

VONTADE
é um desejo que nos incentiva
a fazer novas descobertas.

PAIXÃO
é quando, apesar da palavra “perigo”,
o desejo chega e se instala.

AMOR
é quando o resto da tua vida não te é suficiente
para a compartilhar com essa pessoa especial.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eu!

Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante...
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poema de Sete Faces

(Carlos Drummond de Andrade)

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

domingo, 10 de maio de 2009

Mãe

"MÃE?! Claro! Todos temos.
Uns mais, outros mais ou menos.
Mãe da gente de vez em quando é estranha,
quer ouvir que ama,
quer água e café na cama.
Quer o mundo todo do filho,
As horas, os amigos e os porquês.
Mãe tem que ser única mesmo,
nascendo uma por vez.
O filho nasce e já ganha grátis: uma mãe.
De aparência indescutível,
de paciência incomensurável
e perdão infinito.
Mãe é coisa estranha,
espera de todo filho uma compreensão tamanha
que quando paramos pra refletir sobre o assunto
não estamos mais juntos,
estamos os mesmo, mais distantes, machucados...
Mãe deveria ser band-aid, mertiolate e algodão.
Deveria ser a cura pra toda dor,
independente se foi ela quem trouxe, ou não."

(Fernando Anitelli)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O poço

Na minha vida tem um poço...
E esse poço tem um fundo...
Mas no fundo do meu poço tem uma mola!
Mas o poço tem um fundo...
Mas ainda tem uma mola!