quarta-feira, 30 de abril de 2008

Enfim... FIM


Pelo menos por esse ano...
Graças a Deus acabou abril!
Eu não agüentava mais comemorar o aniversário da Táta!
Hoje é realmente a data oficial do seu nascimento, mas estamos comemorando desde o dia 1º!
Tô morta! Rs!
E programa churrasco, e grava cds, e faz convite, e planeja, e chega o dia, mas não o oficial, e faz a festa, e tira foto, e...
Brincadeira, Táta! Esse é um dos melhores meses do ano e a vida ao seu lado é uma eterna festa!
A vida ao seu lado é alegre, é colorida, é divertida...
É séria na medida certa...
É uma bobeira quando a gente tá disposta!
Mais ainda bem que eu tenho você do meu lado, minha "mentora"!
E que venham muitos outros "abril" (não sei o plural... estou muito cansada pra procurar... Espero que vocês me entendam!)!
E tomara que eu possa comemorar todos eles com você!
Te amo de paixão!

Que dia é hoje?

Hoje é dia de fazer as jacas de pantufas!!!!!


Uma Máxima

A razão de um cachorro ter tantos amigos é que ele abana o rabo em vez da língua...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

All Star

Adoro, de paixão, o meu All Star!
Mas como essa etiqueta (que fica debaixo da língua!) coça o peito do pé...

Mariana...


Já dizia o poeta:
Ana e o mar...
Mar e Ana
Já era um sinal que haveria uma nova "conexão" na minha vida.
Enfim chegou o grande dia!
Ela sairia com a gente...
Num primeiro momento pensei: "será que serei aceita?"
Porque ela já estava conectada à Iaiá e ao Sandrão, e como ela era admirada por eles!
E ela chegou...
Adivinhem onde? No samba! Ufa! Ainda bem! Pelo menos o clima do lugar já ajudaria na aproximação!
E ela me deu um abraço! Um abraço forte! De verdade! Daqueles que você sente que é do coração! Da alma!
Alívio... Pronto. Passamos na primeira etapa.
E a noite foi avançando e o samba foi rolando.
O som alto não permitiu que conversássemos muito, mas me encantava cada caso que ela contava.
Até estou convencida a conhecer Itaúnas! Rs!
Mari! Agora amiga, e vizinha!, bem-vinda à minha vida! Mas te prepara, porque minha vida não é lá um mar de rosas, mas é uma aventura atrás da outra! Ah! E nunca estou sozinha nessas aventuras, viu?! Então, você querendo, é só embarcar comigo!
Nossa! Já ia me esquecendo: sua bicicleta tem garupa, né?!
Então pronto!

Brilha Onde Estiver

(O Teatro Mágico)

Não há de ser nada,
pois sei que a madrugada acaba,
quando a lua se põe
O abraço de vampiro
é o sorriso de um amigo
e mais nada
Não há de ser nada,
pois sei que a madrugada acaba,
quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi
não cumpriu com o que eu pedi
e hoje não a encontrei
Pois caiu no mar,
e se apagou
Se souber nadar,
faça-me o favor
O milagre que esperei
nunca me aconteceu
Quem sabe é só você
Pra trazer o que já é meu
Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue
que nos deixa de pé

domingo, 27 de abril de 2008

Novo Curso de Formação para Homens

INSCRIÇÕES ABERTAS!
(vagas limitadas)
NÃO PERCAM!

OBJETIVO PEDAGÓGICO Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).
SÃO 4 MÓDULOS
Módulo 1: Introdução (Obrigatório)
1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas)

2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas)
3. Entender que não se classificar para o Mundial não é a MORTE (500 horas)

Módulo 2: Vida a dois
1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)

2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 horas)
3. Superar a síndrome do "o controle remoto é meu" (550 horas)
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios práticos em vídeo)
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 hs)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)

Módulo 3: Tempo livre
1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)

2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa (exercícios práticos)

Módulo 4: Curso de cozinha
1. Nível 1 (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA

2. Nível 2 (avançado) minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela
3. Exercícios práticos - ferver a água antes de por o macarrão

CURSOS COMPLEMENTARES:
POR RAZÕES DE DIFICULDADE, COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS, OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.

1. A eletricidade e eu: vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos;
2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela;
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5. Como baixar a tampa do vaso passo a passo (teleconferência);
6. Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla);
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes (testemunhos);
8. O detergente: doses, consumo e aplicação.
Práticas para evitar acabar com a casa:

9. A lavadora de roupas: esse grande mistério!!
10. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia);
11. A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? ( exercícios Dirigidos por Mister M);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

Mais um brasileiro em Lost

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Crianças! Cuidado!


Acabo de ouvir um relato de uma mãe no jornal da tarde:
"As crianças também estão sensibilizadas com o 'Caso Isabella'. Você chega perto deles e de olhinhos assustados eles dizem: Olha, mamãe! Eu te AMO, tá?!"
Penso que as crianças também estão com medo de serem jogadas da janela por causa de suas más-criações...
Mas, por outro lado, quem deve estar se sentindo aliviado com essa história é o Homem do Saco!
Ele agora tem com quem dividir seu papel de assustador de criancinhas.
- Não quer comer tudo?! Vou chamar o Nardoni!
- Não quer dormir?! Vou chamar a Jatobá, hein?!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Apesar de você...

Amanhã há de ser um novo dia!

A gente enverga, mas não quebra!
E até vale a pena!
Vale a pena passar por momentos "nublados",
uma vez que (sempre)
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!
E que, apesar dessas situações que fogem ao nosso controle e nos deixam "à flor da pele" existirem, vale a pena:
- ter amigos;
- relembrar de velhos amigos;
- reencontrar velhos amigos!
- beber todos (ou quase) os tipos de cervejas com um amigo;
- dançar muuuuuito, noite a dentro;
- rir das desgraças alheias e das desgraças próprias (e muito!);
- deixar a ex-namorada do amigo com a pulga atrás da orelha;
- ter uma amiga que topa sair de casa às três da manhã!;
- e ficar com ela na rua até às seis, só pra fazer valer a noite! (e valeu!);
- ter um dia a mais no final de semana, e usar um desses dias pra curar a ressaca e se preparar por resto do feriado;
- rever o irmão que a gente não via há quatro meses;
- e sair e se divertir demais da conta com esse irmão;
- receber elogios (verdadeiros!) do irmão;
- ficar em casa, sozinha porque (ainda bem!) não te cabe na casa dos pais (lotação máxima);
- e adorar ficar em sua casa, sozinha;
- assistir pelo menos por um sábado o Super Cine;
- e ficar esperando o Altas Horas só pra ver o Teatro Mágico;
- ir no samba, com as amigas, a tia, o amigo, o irmão, as amigas do irmão;
- sentir frio na espinha, na barriga, ver os dedinhos do pé se encolherem só por existir "possibilidades";
- ver acabar o samba porque acabou a cerveja e poder partir pra outro bar, e depois pra outro!;
- almoçar com a família e com os amigos;
- saber que "apesar de você", estou viva e posso começar tudo de novo!

domingo, 20 de abril de 2008

Outro Som...

O som de algumas das minhas chuvas parece mais uma salva de palmas!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

É fogo!

Hoje eu recebi um email (da mamãe!) com trechos de um dos textos do também mineiro Rubem Alves e lembrei que eu e a Iaiá discutimos várias vezes sobre a teoria do milho de pipoca.
Pena que às vezes nos esquecemos dessa sabedoria, né Iaiá: a vida tem mesmo que ser "fogo"!

Bom, deixo pra vocês parte da encantadora obra do nosso mineiro:

A Pipoca
(Rubem Alves)

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.
Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas.
Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.
Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.
Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.
Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á". A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

(O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ado! Aado! Cada um no seu quadrado!

Ô gente! Eu sei... É podre!
Mas eu tive crise de riso ao assistir esse vídeo!



(Tinha que ficar registrado no blog...)

domingo, 13 de abril de 2008

O choque

Coitado...
Ele aproveitou o terceiro intervalo do músico que se apresentava na casa, pra dar uma palhinha...
O bar era do pai, talvez ele se apresentando ali sua carreira pudesse decolar...
Mas ele esqueceu... Que era sensível ao microfone... Que ele não podia encostar a boca no microfone que levava um choque!
A apresentação foi um desastre! Pelo menos praquela mesa ali do lado.
Primeiro achamos que era um tique nervoso. Mas estava esquisito. Direcionamos um olhar mais atento. E o tique foi revelado. Era choque mesmo! A cada vez que o "beicinho" superior encostava no microfone, ele dava um pulinho!
Coitado...
Mas ele conseguiu nos dar uma das melhores crises de riso!

Essa "peça" é rara mesmo!

A gente não se encontrava desde o Carnaval.
Sabíamos das histórias, mas não por ela.
Mas na sexta, passando em frente a um barzinho, ela nos viu e gritou:
- Geeeeeeente! Senta aqui comigo! Saudaaaaaaade!
E sentamos.
E a chuva de perguntas começou:
- Como você está?
- Como foi o Carnaval?
- Tá estudando mesmo?
- Beijou muito?
E ela:
- Gente! Por falar em beijar... Aquele dia na W100 eu fiquei com um menino, lá do lado de fora. Uma gracinha. Mas aí ele veio com um papo de "você vai embora comigo", eu saí fora. Aí lá dentro eu fiquei com outro carinha...
Só que no dia seguinte eu fui ligar pra Iaiá e contei pra ela: - Amiga! Fiquei com dois ontem, né?! E a Iaiá, pra minha surpresa, respondeu: - Tá louca, Cris! (Risos!) Era o mesmo!
Cris e suas vodkas! Adoro você, sua peça rara!

sábado, 12 de abril de 2008

A semana inteira... Fiquei esperando...

Azul... vermelho... amarelo... verde...
Azul... vermelho... amarelo... verde...
De novo...
E de novo...
O ritmo das luzinhas no teto do salão do Caiçaras não mudava... Apesar da banda mesclar a apresentação entre o Samba e o Forró...
Sexta-feira, os Três Mosqueteiros (que na verdade são quatro, assim como nós!) estavam sentados numa mesa daquele imenso salão vazio.
A sensação era a mesma de estarmos num daqueles “inferninhos” de beira de estrada.
Só conseguíamos trocar risos.
A semana tinha sido “trash”, eu particularmente acabava de passar por mais uma crise existencial. Ainda bem que a Tiça se deixou ser alugada pela minha falação. No meu caso, quando eu consigo externar uma crise, 70% dela já ficam resolvidos ali.
Não queríamos tocar no assunto, mas era inevitável: cancelaram o show do Teatro Mágico... Mesmo assim, guerreiros como somos, não poderíamos desperdiçar uma sexta-feira. Ainda mais depois da chuva ter dado uma trégua. A noite estava maravilhosa!
Mas não teve jeito, tivemos que dar o braço a torcer, o “Sambaião” estava uma bosta!
Eu e Tiça fomos as primeiras a abandonar o barco... Estava difícil nadar contra a corrente, até mesmo só para exercitar!
Iaiá e Gambá Rei se mantiveram no recinto! Eles, pelo menos, arriscaram mostrar seus dotes na pista!
De volta a casa, a pé, passamos por pontos de ônibus lotados. Lotados de muitos jovenzinhos (rs!). Lembramos: não teve TM, mas está tendo a Calourada da Federal. Uma amiga cruza com a gente no sinal e diz: vamos pro Muamba! “Não tem tu, vai tu mesmo!”
Ah, não, Anninha! Já deu o que tinha que dar...
Mais a frente cruzamos com a prima da Iaiá: ué! Não era pra vocês estarem lá?! Cadê a Iaiá?!
Fato relatado, continuamos o caminho.
Chegamos na minha casa, Tiça subiu, conversamos sobre o desprazer de encarar um volante (essa história, esse trauma fica pra outro post!), Marco chegou, Tiça foi embora...
Liguei a TV, arrumei minha cama. Enquanto eu me preparava para deitar, coloquei uma empada de bacalhau para esquentar no microondas. Não querendo puxar saco de ninguém, a empada estava maravilhosa. Uma bela combinação para o cansaço e a cerveja que eu tinha tomado, eu não ficaria de ressaca. A noite já tinha sido ruim, eu não precisava acordar mal.
Deitei. Programei a TV para desligar 30 minutos depois.
O corpo já começava a relaxar.
O telefone toca. Era Iaiá: To subindo pra Federal! Sambarzinho na Cantina do Direito!
Ah, Iaiá, já to deitada, vou não.
...
O que? Nessa “fome” que eu tô? Crutton e Caldo Grosso? Vou sim! (Delírios! Não é para entender!
Pego o telefone e ligo pra Iaiá: tô descendo!
E subimos pra Federal. O trânsito estava louco à uma da manhã. Vaga?! Parecia difícil, os carros estavam estacionados logo após o portão de entrada do Campus. Mas, macacas velhas, do tempo que ainda íamos pras festas na Federal de ônibus ou carona, lembramos que sempre tem alguém, que chegou cedo e parou lá na frente, no miolo, e que por ter chegado tão cedo pra pegar aquela vaga já estava cansado e já teria ido embora, deixando pra gente aquela vaga lindinha, bem no esquema!
Não deu outra.
Chegamos!
O “inferninho” da sexta-feira virou um “infernão”! A Praça Cívica lotada, mas por lá não arriscamos circular. Nosso destino: a Cantina do Direito. Quase dez anos depois, estávamos de volta ao reduto.
E cheia! Muito cheia!
No som rolava: Ado! A-ado! Cada um no seu quadrado! (Meu Deus! O que é isso?! Agora a gente não pode nem circular?! Temos que dançar só num mísero espaço reservado?!) Creu! Velocidade cinco! (Socoooooorro!)
- Ana! Tá no inferno, abraça o capeta!, Gargalhava Iaiá.
E eu me joguei!
Zanzamos no meio da galera, dançamos funk, rebolamos, sacudimos o esqueleto. Quem diria! A sexta-feira não tinha acabado.
Duas da manha e o samba, que era bom, não começava.
No alto da escadinha do Direito, porque a gente precisava expor a figura (mesmo que um pouco passada pro ambiente em questão!), não é que de repente, das cinzas, surge ele: Gambá Rei!
- Gambaaaaaaaá! Ô Gambá!
- Como assim???
Risos! Muitos risos! Muitos mesmos! Desses que quem está perto e não faz idéia do que está acontecendo ri também!
E manda mensagem pro celular do quarto elemento... (Tiça! O Marco ainda mata a gente!).
Aí não teve jeito, entramos no túnel do tempo e nos acabamos. A tensão de nos sentirmos velhos no meio dos universitários foi embora. O estranhamento de estarmos de novo numa noite de funk e axé foi embora. A estranha sexta-feira que parecia ter sido um caos foi embora.
O samba começou, sem “sopa”, e a gente foi junto! Figuras conhecidas passavam e cumprimentavam e a gente foi junto! Estranhos sorrisos apareciam e a gente foi junto! O samba virou pagode e a gente foi junto! E o mundo estava vivo, a vida celebrava, e a gente foi junto!
Porque: A semana inteira! Fiquei esperando! Pra te ver sorrindo! Pra te ver cantando!


quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Ana

(Ana Canãs)



A Ana disse ontem
A Ana ficou triste
A Ana também leu
A Ana não existe

É a Ana insiste
A Ana não consegue
A Ana inventou
Ela também merece


A Ana é azeda
Mas é doce quando é doce
A Ana é azeda
Mas muito doce quando é doce

A Ana nada sabe
A Ana sempre canta
A Ana me enrola
A Ana me encanta

A Ana se pintou
A Ana não limpou
A Ana que escreveu
A Ana se esqueceu

Foi a Ana que fez
Foi a Ana que foi
Foi a Ana em fá
Foi a Ana, foi

A Ana ama
A Ana odeia
A Ana sonha
A Ana canta

P.S. 1) Heber! Valeu! Tô adorando!

2) Amigos!!!! Hoje já é quinta!!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"Vou-me Embora pra Parságada"


PF - OPERAÇÃO PARSÁGADA
PF prende 14 prefeitos e um juiz federal por fraude.
E, pra nossa vergonha, agora declarada, entre os prefeitos presos, segundo informou a Polícia Federal, está Carlos Alberto Bejani (PTB), de Juiz de Fora-MG (...)

(Manuel Bandeira)

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica

Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Brincar de Viver


(Gulherme Arantes)

Quem me chamou?
Quem vai querer
Voltar pro ninho
Redescobrir seu lugar...
Prá retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar...
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde "sim"
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz "não"...
Você verá
Que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver...
Não esquecer
Ninguém é o centro do universo
Assim é maior o prazer...
Você verá que é mesmo assim
Que a história não tem fim
Continua sempre que você
Responde "sim"
A sua imaginação
A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz "não"...
E eu desejo amar
A todos que eu cruzar
Pelo meu caminho
Como eu sou feliz
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo...
Vem!
Agora é brincar de viver!
Agora é brincar de viver!...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Ai!

Socorro!
Alguém tira esse pacote de biscoito de polvilho da minha frente?!

Não consigo parar...
Vai um aí?! Rs!

Sobre o Barulho do Mundo

Ainda bem! Não sou tão maluca assim!
(Ou então trabalho numa fábrica de fazer loucos!)
Porque acabo de descobrir que minha amiga Ataíze também compartilha da teoria de que o mundo tem um barulho próprio.
E segundo ela, o que eu também concordo, mas ainda não tinha colocado, é de que ouvimos esse barulho desde que nascemos, por isso que muitas vezes ele é imperceptível pela maioria das pessoas, porque já acostumamos com o barulho...
Mas que ele existe, existe!
Pare... Concentre... Ouça!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Oração de Poder

"Anjo santo, meu conselheiro, inspirai-me.
Anjo santo, meu defensor, protegei-me.
Anjo santo, meu amigo, pedi por mim.
Anjo santo, meu mestre, ensinai-me.
Anjo santo, minha luz, iluminai-me.
Anjo santo, minha testemunha, purificai-me.
Anjo santo, meu guia, dirigi-me.
Anjo santo, sempre segura na minha mão.
Amém”.

De volta ao samba!

Pra quem não foi...
Ontem nós voltamos ao reduto!
Eu, Iaiá e Sandrão!
E o samba tava lá... E o povo do samba também!
E quem não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé!
Mas no meio da cantoria, o mais divertido foi colocar em dia o final de semana da gambazada.
Estávamos sentados, pra quem conhece, naquela mesona do meio, dos bancos compridos, onde se junta tudo numa coisa só!
E comentávamos dos "acertos-desastrosos" do final de semana, onde pelo menos dois do três gambás viveram verdadeiras "noites de gambá"!

- E o show?!
- Foi ótimo! Mas não encontrei com vocês!
- Eu fui pruma festa à fantasia! Foi liiiiiiinda!
- Eu não fui pra lugar nenhum! "Capotei" depois de algumas doses de vodka... (A quantidade não importa!)
- Eu tomei uma única dose de um ponche que serviu lá na festa e subiu tudo... Depois só fiquei no refri...
- Eu nem sei o que tomei... Começou no churrasco à tarde...
- Credo!
- Credo!
- É... Credo pra gente!
- Eu agora??? Só quinta-feira!!!
- (Risos!)
- Eu tava quase desmontando quando começou: "Chora! Não vou ligar..."! Levantei correndo! Sambei sozinha! E desmontei de novo!
- Eu tentei invadir a casa do vizinho e cair na piscina! Três caboclos me salvaram já em cima do muro: "Cuidado! Tem cachorro!"
- Eu bati na cama... E como senti frio!
- A casa do Léo tava lotada! Ninguém ia embora... Peguei meu colchonete e deitei num cantinho!
- Eu nem tomei banho! (Gambá!)
- Eu nem imagino! (Gambá!)
- Com certeza! (Gambá!)
- Eu não tô podendo acompanhar o Léo...
- Eu não tô podendo me acompanhar!
- Credo!
- É... Credo pra gente!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Provérbio Judaico


“Cuidado com o que desejas,
pois poderás ser atendido...”


quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Barulho do Mundo

Pra mim o mundo tem um barulho...
Um som próprio...
Que nunca se cala.
Quer ver?
Tenta ficar bem quietinho, de preferência de madrugada, quando a cidade está mais calma, quando a sua alma está mais calma...
O mundo vai te mostrar o seu barulho!
É um som indefinido que nos mostra que nunca haverá um silêncio absoluto...
É o “Barulho do Mundo”!
Não sei explicar direito...
Não é assim como se fosse só comigo, como se esse som que eu escuto fosse um barulho-interno-de-mente-trabalhando... É um som...
O que será isso? Alguém sabe?
Acho que deve ser a concentração de todo som intencionalmente causado por seres e coisas que habitam o mundo... Tipo uma propagação infinita...
Já pensou? Se isso não é puramente uma viagem da minha cabeça, esse “barulho” pode aumentar cada vez mais e mais e mais!
E já pensou se a gente começa a ouvir de volta tudo o que já foi dito uma vez?
Vai ser apavorante ouvir brigas, xingamentos, gritos de revoltas, tanto em português quanto em outra língua!
Já imaginou você ouvindo de volta aquele desaforo que você disse pra alguém e depois se arrependeu? Que vergonha!
...
É... Acho que alguém colocou alguma coisa no meu café!
Mas pelo sim, pelo não, pela minha viagem ou não, vou começar a falar (e cantar... e propagar!) só barulhos agradáveis!
Tentarei!
Boa noite!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Era uma vez...

... um senhor chamado Gepeto. Ele era um homem bom, que morava sozinho em uma bela casinha numa vila italiana. Gepeto era marceneiro, fazia trabalhos incríveis com madeira, brinquedos, móveis e muitos outros objetos. As crianças adoravam os brinquedos de Gepeto. Apesar de fazer a felicidade das crianças com os brinquedos de madeira, Gepeto sentia-se muito só, e por vezes triste. Ele queria muito ter tido um filho, e assim resolveu construir um amigo de madeira para si. O boneco ficou muito bonito, tão perfeito que Gepeto entusiasmou-se e deu-lhe o nome de Pinóquio. Os dias se passaram e Gepeto falava sempre com o Pinóquio, como se este fosse realmente um menino. Numa noite, a Fada Azul visitou a oficina de Gepeto. Comovida com a solidão do bondoso ancião, resolveu tornar seu sonho em realidade dando vida ao boneco de madeira. E tocando Pinóquio com a sua varinha mágica disse:
__Te darei o dom da vida, porém para se transformar num menino de verdade deves fazer por merecer. Deve ser sempre bom e verdadeiro como o seu pai, Gepeto.
Parecia fácil para o boneco, mas em toda boa história ainda havia um detalhe:
Sempre que o Pinóquio mentisse seu nariz o denunciaria e cresceria. A Fada tentava mostrar pro boneco que a mentira é algo aparente, é errado e não deve fazer parte de quem possui um bom coração.

Na história Pinóquio erra, sofre e se redime para chegar a ser gente. E a gente, com esse título “gente” ainda insiste em viver num mundo de mentiras... Inventamos (ou aceitamos!) até uma “data comemorativa” – 1º de abril – Dia da Mentira.
Por que isso? Queremos nos justificar? Nos redimir? Fingir que somos sinceros e verdadeiros com todo mundo o ano inteiro e para nos aliviarmos de tanta rigidez escolhemos uma data onde podemos pregar toda e qualquer peça nos nossos amigos ou não?
Quem dera isso fosse uma verdade! Só mentíssemos no 1º de abril...
O Grilo Falante da história é a consciência do menino-boneco... A nossa consciência? Muitas vezes passamos por cima dela...
Seria muito interessante, pra não dizer cômico, se com a gente também fosse assim: cada mentira pregada, o nariz crescesse!
Já pensou? “Eu amo você!” (tóim!), “Eu amo só você!” (tóim! tóim!), “Eu cheguei em casa cedo!” (tóim!), “Eu não vou sair!” (tóim!), “Vou trabalhar até mais tarde!” (tóim! tóim!), “Vai demorar só um segundo!” (tóim!), “Nunca vou deixar você sofrer!” (tóim! tóim! tóim!)...
Mas não. Somos capazes de por qualquer besteira nos desviarmos da verdade. Num primeiro momento até pode ser porque estamos “pensando no outro”, no “sofrimento do outro”, mas esquecemos que numa mentira não existe só o outro, existe nós mesmos e nossa participação no fato. E “mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”.

E estaria eu mentindo se não admitisse que o dia de hoje será um dia eternamente marcado na minha vida. Talvez essa “marca” diminua com o tempo, mas por enquanto ela ainda é fresca.
Há dois anos eu verdadeiramente dei o meu “sim” numa união. Sonhei e realizei o sonho de me casar. Com direito a vestido de noiva, igreja, padrinhos e tudo mais! Ah! E direito a um noivo também! (E toda a sua família!). E eu jurava que minha história estava escrita. Que as juras ditas naquele 1º de abril eram verdadeiras. Mas não foram... Talvez a data escolhida já fosse um prenúncio do que viria a acontecer. Muitas mentiras foram pegas, de várias partes, por várias pessoas... E infelizmente os narizes não cresceram... (Quem sabe cresceram rabos e eu não vi!)... Mas felizmente uma verdade maior foi revelada: de que eu era muito maior e merecia muito mais do que aquela simples história de um “casamento feliz”! E num mundo verdadeiro, de pessoas verdadeiras, de amigos que falam o que precisa ser dito, na hora certa, eu voltei a viver.

E estaria mentindo se dissesse que hoje eu não quero comemorar! Quero comemorar sim! Não o passado, mas o presente, o futuro! Tudo de bom que a vida ainda tem reservado pra mim! Tudo de belo, de incerto, de verdadeiro que eu ainda tenho pra viver! Essa comemoração não precisa ser uma festa, com “bolo, guaraná, muitos doces pra você”, mas que seja, pelo menos entre os meus amores verdadeiros, uma comemoração para decretarmos a VERDADE! E que ela seja dita, sempre, doa a quem doer! Porque queremos viver e sermos felizes para sempre!

E se não conseguirmos resistir... por que não uma rodada de chopp????

Ao chegarem à praia, depois de saírem de dentro da baleia, Pinóquio e Gepeto novamente se abraçaram felizes por ter dado tudo certo.
__ Prometo ser obediente, papai! Não mentir e cumprir meus deveres – disse o boneco. Gepeto ficou orgulhoso do filho. Sabia que Pinóquio tinha aprendido valiosas lições. Nesse momento, a Fada Azul apareceu e sorridente disse ao boneco:
__ Você aprendeu as diferenças entre o bem e o mal. O valor do amor, da lealdade .Tudo o que fazemos tem uma conseqüência, que pode ser boa ou ruim dependendo de como agimos. Por tudo o que você aprendeu e pelo modo como agiu, agora farei de você um menino de verdade!
Assim, a Fada transformou Pinóquio em um menino de verdade. E este viveu muito feliz com o seu pai, Gepeto, e com o amigo grilo.