quarta-feira, 28 de maio de 2008

Homens e Cabelos

Homem é igual a cabelo...
Homem tem que ser tratado igual cabelo!
Num dia a gente prende,
No outro solta,
Num dia a gente alisa,
No outro enrola,
Dá uma cortada quando precisa,
Numa semana a gente amacia,
Na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo!
Fala a verdade...
Cabelo dá trabalho...
Mas qual mulher consegue viver careca?!


(Autor Desconhecido - Fonte: email da Táta!)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Momento (In)Utilidade Pública

De volta ao escritório, depois do almoço, cheguei, sentei, liguei o computador e vendo a turma reunida, fazendo comentários sobre os menus devorados no dia, fui logo lançando:
- Hum! Minha mãe fez um chá tão gostoso agora depois do almoço!
- É?! De quê?!
- Capim-limão! Erva-cidreira!
- Bom, né?!
- Mas o cheiro dessa vez tava bem forte! Cheiro de eucalipto!
- Loooooouca! Você tomou chá de citronela!
- Kkkkkkkkkkk! (Todos)
- A planta é igualzinha. Dá pra confundir mesmo! São da mesma família!
- Gente!!! Vou morrer????
- Sei lá! Vamos esperar! Pelo menos você não vai ser picada por mosquito nenhum.

P.S. 1) Pra quem ficou preocupado: O fato ocorreu há quatro horas atrás... E continuo viva!

P.S. 2) Pra quem já fez coisa igual (ou continua preocupado): A citronela é uma planta aromática que ficou bem conhecida por fornecer matéria-prima (óleo essencial) para a fabricação de repelentes contra mosquitos e borrachudos. Considerado um ótimo repelente, o óleo da citronela é rico geraniol e citronelal.
Embora a aparência seja realmente muito próxima ao capim-limão, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso. Não é aconselhável o consumo da citronela. O seu uso deve ser externo. O uso interno não é indicado porque pode causar náuseas, vômitos e dor de cabeça, dependendo da quantidade que a pessoa ingerir.

Vou sobreviver!!!! Ufa!

Calçadas...


Assim como sábado é dia de lavar carro, segunda-feira é dia de lavar calçada...
Essa regra deve estar em alguma parte da cartilha que eu perdi.
É... Perdi a cartilha! Não tenho, ultimamente, seguido alguma regrinhas de uma “dedicada-dona-de-casa”...
Mas, enfim, voltemos às calçadas e no caso aqui às calçadas molhadas!
É lindo! Coisa linda de se ver! De manhã, indo pro trabalho, a pé, porque ando a pé e muito!, vejo nesses lindos dias de outono, de céu de brigadeiro e brisa gelada, senhoras e senhorinhas com suas mangueiras lavando as pedras portuguesas dos passeios.
E como elas se divertem. Se tiver uma vizinha fazendo o mesmo ao lado então!
E na hora do almoço, ida e vinda, adivinhem o que tem pelas ruas afora? Calçadas molhadas!
Ah! Enfim, inicinho de noite, fim de segunda, voltando pra casa...
Nãaaaao! Elas ainda estão lá! Molhadas!!!! Malditas calçadas!
“Nossa! Quanta revolta!” Vocês diriam... “Ah! A Ana está mal humorada! Estressada! Qual o problema em se manter a casa, a rua, a cidade limpa?!”.
Tudo bem... Problema nenhum. Até eu gosto. Gosto mais ainda do cheiro de limão dos produtos de limpeza!
A questão é: os meus sapatos!
Ãn?!
É... Sapatos Mocassim... Que sapatinho confortável, gente! Os índios sabiam das coisas. Principalmente os nativos dos países frios, que inventaram essas gracinhas para proteger seus pezinhos do frio. Lindinhos! Com costura externas, dando aquele tchan!
Mas e os meus, que têm costura também na sola? Deixando a sola toda furadinha, e o pé todo... molhado! Me obrigando a subir e descer calçada, atravessar daqui pra lá e de lá pra cá, toda vez que vejo uma poça d’água...Ok! Assim como sábado vai continuar sendo o dia de se lavar o carro, a segunda continuará sendo o dia da faxina, da mangueira, da calçada! E eu vou me lembrar de sair de casa com outro calçado! Juro!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Era uma casa muito engraçada...

Num conhecido site de relacionamentos, quando se preenche o perfil do usuário, existe uma opção sobre com quem você mora. Eu tecnicamente marcaria “Só” e “Amigos visitam com freqüência”. Mas, se eu pudesse criar outra opção, diria “Moro só, mas só de vez em quando. Na verdade meus amigos moram tanto aqui, quanto eu!”.
Como diz uma amiga: Armar um buteco? Na cozinha da Ana. Porque o apartamento é dela, mas a cozinha é nossa!
Ontem, mais uma vez, nos reunimos na minha casinha para uma confraternização.
O motivo? Nenhum! E a gente precisa de um motivo pra se reunir?
Na verdade até inventamos uma desculpa esfarrapada de que queríamos trocar as fotos da última sexta-feira, ou que queríamos juntos selecionar alguns adesivos decorativos (essa história ainda vai aparecer por aqui mais adiante!), ou por fim que precisávamos combinar sobre a “programação-cultural-do-último-feriado-do-ano”.
Bom, só sei que tudo deu certo. Uma rodada de quibe cru, com pãozinho sírio e todos os tipos de temperos e misturas possíveis, veio para alegrar a nossa noite de terça-feira.
E na verdade quem acabou se alegrando foi a minha casa.
Juro!
Aproveitando a câmera digital da Iaiá que ficou aqui, acabei, depois da farra, quando já estava sozinha, mas feliz!, tirando umas fotos atuais da “Casa da Ana”. E não é que para a minha surpresa, quando eu fui ver as fotos tiradas, a impressão era de que minhas paredes sorriam!
Cômodos humanamente vazios, mas o ambiente era o mais incrivelmente feliz. Ainda era possível escutar todas as risadas daquela noite ali naquelas fotos. Era quase possível visualizar as feições felizes que por ali passaram, em pleno o meio da semana.
Em seu “Ensaio Sobre a Amizade”, Lya Luft diz que: “as qualidades primeiras que a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento são aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres. (...) Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: 'Estou mal, preciso de você'. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.”
E eu gostaria de assinar embaixo...
Amigos: que alívio que eu tenho por ter vocês!
Eu faço, sim, questão de amizade!
Ah! E a minha casa? Bem... Já não é mais minha! É NOSSA!
Mas o último que sair, apaga a luz!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Eles são brasileiros...

... e não desistem nunca!

Interessante.
O telhado fica "medonho", mas a idéia é bem bacana.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Oração a Mim Mesmo

(Oswaldo Antônio Beggiato)

Que eu me permita
olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê
a admiração que eles me têm
e não a inveja que, prepotentemente, penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos
e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre
escutar aquilo que eu não tenho
me permitido escutar.
Saber realizar
os sonhos que nascem em mim
e por mim
e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver
os sonhos possíveis
e os impossíveis;
aqueles que morrem
e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental
(aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve
e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor,
experimentar a forma,
vislumbrar as curvas,
desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância
que se mostra
nas pequenas manifestações
da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
que entra pelos meus olhos
fazendo-me parte suprema da natureza,
criando-me
e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza
e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
que em vão não sejam
minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos
mas saiba recuperar meus destinos
com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada,
principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça
toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,
sábio dentro de meus limites
pequenos e inexatos,
humilde diante de minhas grandezas
tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas
minhas grandezas
e o quanto é valiosa
minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe,
ser pai,
e, se for preciso,
ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei
e aprender o muito que não sei,
traduzir o que os mestres ensinaram
e compreender a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente
o ser;
o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou,
render-me ao motivo de quem partiu
e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar
e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos mesmo quando não recebo
gentilezas.
Que eu jamais fique só,
mesmo quando
eu me queira só.
Amém.

Retirando o excesso

Certa vez perguntaram ao escultor Michelangelo como fazia para criar obras tão magníficas.

"É muito simples", respondeu Michelangelo.

"Quando olho um bloco de mármore, vejo a escultura dentro. Tudo que tenho que fazer é retirar as aparas".


(Pietà - Feita em mármore, 174cm, detalhe do rosto de Cristo e Maria, esta obra é rica em detalhes, esculpida entre 1497 e 1499.)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Amanheçam Brilhando Mais Forte!

Ô gente!
Dá pra acreditar?!
É amanhã!
Pra quem não está entendendo nada, enfim, vai acontecer amanhã o primeiro show do Teatro Mágico aqui em Juiz de Fora!
Tiraram o pirulito da boca da criançada nas vésperas do dia 11 de abril, mas agora é pra valer.
Quem quiser saber um pouco mais sobre o trabalho dessa "trupe" dá uma conferida no site http://www.oteatromagico.mus.br/ .
E pra "quem" já conhece e vai encarar o "busão" pra UFJF tudo junto misturado, vai ter cachorro-quente lá no gambódromo, tá?!
Amanheçam brilhando mais forte!

Muito prazer!

Muito prazer!
Meu nome é "Capaz"!
Acabei de ser "batizado"!
Eu sou a mais nova aquisição da Ana.


Prazer?!
O prazer é meu!!!!
E que prazer...
Nem acredito nessa minha novíssima aquisição: meu Climatizador Breeze com aquecimento, que além de umidificar e resfriar, também aquece, proporcionando conforto térmico e bem estar!
Hahahahahaha!
A solução para as 4 estações!
Meus problemas "temporais" acabaram!
No verão, sentir calor? Capaz!
No inverno, sentir frio? Capaz!
Ter que dormir de janela aberta pra dar uma ventiladinha? Capaz!
E com a janela aberta, ter que suportar o barulho noturno da minha rua? Capaz!
Que alegria!!! Precisava dividir isso com vocês.
E que delícia, ainda tenho um manual de instruções novinho para devorar!
Obaaaa!
Tá, tudo bem, pode parecer loucura, mas adoro manuais de intruções! Ah! E bulas de remédio também!
Enfim! Hoje brinco com meu "brinquedo" novo e depois venho contar para vocês o resultado!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Esquentando os motores!

Tiça! Também quero entrar no clima!
Se é que ainda não estou! Hahahaha!
Na verdade, acho que já estou passando do clima!
Seguuuuuura emoção!



Até sexta vai ser essa loucura!
Vamos trabalhar pra distrair um pouco!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A criança que brinca, será um adulto criativo...

Estamos na década de 1950. Na cozinha, a mãe abre latas e despeja o conteúdo na panela de pressão. O filho escoteiro quer ganhar uma medalha de filmagem. O pai lhe deu uma câmera super-8. De repente, vem-lhe a inspiração para filme de terror.
Para uma tomada, ele necessita de um líquido vermelho, parecido com sangue, escorrendo de um armário da cozinha. A mãe então sai, compra trinta latas de cerejas e despeja-as na panela, obtendo um maravilhoso xarope vermelho.
A mãe não é do tipo que diz: “Vá brincar lá fora. Não quero essa porcaria aqui dentro de casa”. Ela é mais prestimosa: deixa-lhe a casa livre para que a transforme em estúdio cinematográfico, removendo móveis, estendendo panos de fundo sobre as coisas. Ajudando-o a fazer roupas e até atua em seus filmes.
A cena da cozinha “ensangüentada”, lembrou-se ela mais tarde, obrigou-a a catar cerejas pelas gavetas e armários durante anos. O nome do filho: Steven Spielberg.


(Texto extraído da Internet)

domingo, 11 de maio de 2008

Te amo, Mãe!

Deus não poderia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, por isso ele criou as mães!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Na hora do lanche...

... elas conversavam.
O tema em pauta era o mesmo. As duas passavam pela mesma situação, mas com intensidades diferentes.

Nina: Fala sério? Você acha que ele vai mudar algum hábito dele por sua causa?
Isa: Claro que não... Até pode mudar, mas até quando ele sustentaria essa mudança?
Nina: Ninguém muda!

Isa: É...
Nina: Hábitos mundanos a gente até se adapta!
Isa: Mas valores não!

Nina: Você deixaria de tomar sua cerveja se ele te pedisse?! Não! Não deixaria!
Isa: Num sei...
Nina: Você deixaria de cortar seu cabelo só pra satisfazê-lo?

Isa: ??? (Riso sem graça...)
Nina: Deixa eu pensar em algo que você não mudaria...
(...)
Nina: Ai ai! Não consigo pensar em nada!
(Risos)
Nina: Se bem que se precisar até pro XV de Piracicaba a gente torce!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A luminária


Eu queria ter escrito este texto ontem... Ontem sim ele brotaria com muita facilidade... Mas, ao mesmo tempo em que a inspiração vinha, uma força me puxava para baixo. Nada me fazia levantar da minha cama. Nem mesmo para escrever esse texto no Word e depois transcrevê-lo para o Blog.
(É. Estou novamente sem internet em casa. Mas agora não vou pedir ajuda, pedir pensamentos positivos para tudo voltar ao normal. O que não tem solução, solucionado está. Basta que eu exercite a minha paciência para aguardar as novas instalações do meu novo provedor e em breve minha casa estará novamente conectada ao mundo virtual).
Mas voltando ao texto, eu não tinha forças nem para lamentar a ausência da internet naquele momento.
E deitada lá na minha cama eu continuei com os meus “delírios”.
Eu queria escrever sobre o meu conflito em “terminar” coisas. Em vários instantes da minha vida eu paro e percebo que eu não consigo ir até o fim. Algumas vezes eu até chuto o pau da barraca e deixo por isso mesmo. Paro onde estiver, como se eu me encontrasse numa encruzilhada, e mudo de caminho sem olhar para trás. Mas outras vezes parece que carrego comigo milhões de coisas “não-acabadas”, como se um dia eu fosse ainda colocar um ponto final nessas coisas.
Fico até repetindo pra mim mesma, várias vezes, frases prontas como “Do salto não desço, da luta não me retiro” ou “Iria só até o fim”, tentando eu mesma me empurrar adiante, mas eu acabo me auto-sabotando.
O delírio de hoje começou, com a ajuda de uma semana pra lá de “perdida”, depois que eu me apaixonei por uma luminária linda que vi na vitrine de uma loja e não consegui “encaixa-la” em nenhum lugar na minha casa. Uma casa tão lindinha, tão novinha e com a decoração inacabada.
Tudo pela metade. Com se minha vida estivesse pela metade. Como se eu estivesse esperando uma outra parte para, não apenas me completar, mas completar as coisas que eu começo e não termino.
Cheguei a pensar em toda a minha vida. Na minha ansiedade constante de começar, de começar tudo loucamente, de juntar forças para os inícios e de perder energia para chegar ao fim. Nos cursos que comecei e não terminei. Enjoei antes do fim. Nos livros que comecei e não cheguei à última página. Nos filmes que comecei e dormi antes do “The End”. Nos próprios textos que começo a escrever com muita empolgação, canso na metade, fico na angústia de terminá-los e acabo dando um fim sem pé nem cabeça.
Deve ser loucura uma pessoa querer se auto-analisar, sem teoria, apenas se baseando nos seus delírios, mas é o que eu faço comigo mesma. Fico tentando descobrir porque que eu sou uma pessoa tão confusa a ponto de não saber qual é a melhor forma de eu lidar com esses ciclos.
Alguns ciclos eu consigo fechar e os transformo em bolhas de sabão que, de tão redondinhos, flutuam levemente e vão estourar bem longe, espalhando sua energia pelo universo.
Outros são fechados por si só. Sou pega de surpresa, sem a menor preparação ou vontade para que o fim seja logo, agora, sem desculpa!, mas mesmo assim eles se fecham e eu os aceito como bolas de sinuca caindo em suas caçapas, acertadas por tacos alheios, mas que de tão bonita que tenha sido a jogada, você ainda bate palmas para o adversário.
E por fim esses ciclos que não se fecham, que não se completam, que às vezes são esquecidos e outras voltam à tona. Na verdade não são ciclos, não têm forma. Ficam como fantasmas nos rodeando, nos assombrando como se dissessem “eu, e não você, tenho as rédeas de sua vida em minhas mãos” ou “você é louca” ou “você não é perfeita” ou ainda, e aqui confesso ser um dos meus pensamentos mais sádicos, “eu existo para que o seu ciclo existencial não se feche”.
É. Eu sei. Essa será uma luta constante comigo mesma. De saber me dominar. De saber me libertar. De aceitar muita coisa do jeito que tem que ser, simples assim. De aceitar que a perfeição é para poucos, ou melhor, poucas (coisas). De não querer sempre buscar uma resposta pra tudo, uma solução pra tudo. De saber tomar uma decisão e assumir essa decisão. De cada vez mais, eliminar esses fantasmas ou não dar ouvido pra eles. O meu “ciclo” um dia vai se fechar, mas que seja na hora certa. E que eu tenha no mínimo vivido, não, VIVIDO! quando essa hora chegar.
Enfim, vou atrás daquela luminária!