Rir, com certeza, é o melhor remédio.
Pra tudo nessa vida.
Acabo de voltar de um final de semana pra lá de engraçado. Minha barriga está doendo de tantas gargalhadas que dei nas últimos 36 horas.
Final de semana do Dia dos Pais. A família "Ferreira" resolveu se reunir em Barbacena pra comemorar.
E eu, em meus trinta anos de existência, vi coisas que acreditava que nunca mais viria:
- Três gerações saindo para curtir um "bailezinho" no Zé do Caixão, ou melhor, no João da Funerária, ó, não! no Bar Jacarandá. (Mas que o terceiro ambiente era uma funerária, era sim!);
- A Lena pedindo ao Pacheco pra deixar a tia Carminha ir no tal lugar sem ele. (Epa! Mas o certo não é a filha pedir pra mãe, pra pedir o pai, pra deixar ela sair?! Não tô entendendo...);
- A Carol, em tom de brincadeira, colocar a mão no rosto e exclamar: Pára, gente! Isso é muito pra minha cabecinha oca! Ainda nem acostumei com a idéia de dizer que o meu pai tem ex!;
- Tias e sobrinhas fazendo fila para dançar com o Tio-Cesário-pé-de-valsa-quase-sócio-do-João-do-Jacarandá!;
- Só a Família Ferreira na pixxxta!;
- Uma árvore no meio do banheiro feminino e todas "disputando" quem abraçava a árvore. (Detalhe: ainda não tinha ninguém alcoolizado!);
- Seis loucas (de décadas diferentes!) numa Tracker (agora esnobei, hein, Lena?!) irem para uma festinha badalada, deixando os pais ainda na "night", darem de cara com uma fila gigantesca, serem chamadas para a fila VIP e desprezarem o convite porque alguém diz: acho melhor irmos pra uma "festa estranha com gente esquisita";
- Três loucas, às duas da manhã, acharem a melhor vaga do estacionamento da "Festa Estranha", entrarem na festa e dançar até às cinco da matina, incluindo Gretchen no repertório! (Ah! E fechar a noite com uma pizza magnífica!).
Esse mundo está entornando ou não?!
Está, mas ainda vale a pena estar aqui! E poder ver tanta gente (com o mesmo funcinho!) o dia inteiro junto, fazendo as mesmas coisas, conversando, rindo, trocando experiências. Ver o final de semana acabando e ninguém querendo pegar a estrada. Ficar enrolando no portão quase uns quarenta minutos só pra esticar um pouquinho mais o encontro. Combinar e combinar todos os outros possíveis próximos encontros, em meio aos gritos e gargalhadas cruzadas. Abraçar e beijar se despedindo tendo a certeza que, por mais que a cruz de cada um exista, pelo menos, essa família deu sorte de sairem do mesmo buraco!